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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Curiosidade: Limpeza Urbana e Reciclagem

Em Portugal você encontra contentores para coleta de lixo seletivo nas ruas das cidades. Esses contentores são de diferentes cores para identificar e facilitar a separação do material descartável, como verde para descarte de vidros, amarelo para plásticos e latas e azul para papel e papelão. Próximo a estes contentores de separação, há também aqueles para recolhimento de lixos maiores (ou “monstros” como eles chamam aqui destinados aos móveis velhos e vegetação provenientes de manutenção de jardins), entre outros tipos de lixo como fraldas, sacos de cimento, adesivos e papeis engordurados. Para auxiliar a população, em algumas embalagens de produtos que consumimos está especificado em qual contentor este material deve ser descartado.
A HPEM (Higiene Pública - EEM) é a entidade responsável pela recolha e transporte de resíduos urbanos, limpeza e higiene dos espaços públicos do Concelho de Sintra. Como resultado deste trabalho, Sintra foi eleita a cidade mais limpa do país (na categoria mais de 100 000 habitantes) pela Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental (APESB) em 2008.
Em alguns pontos específicos, como supermercados, encontramos também contentores para descarte de óleo alimentar, que será processado para utilização na produção de biodiesel, além de contentores para descarte de pilhas e baterias e pequenos aparelhos eletrônicos.



                              Fotos: Samuel Broch

Referência: http://www.hpem.pt/ 

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Culinária: Ginjinha

A ginja (cereja ácida), pequeno fruto redondo de cor vermelha escura e sabor agridoce, é originária da Ásia Menor. No século XV, a ginja era um fruto usado para diversos fins medicinais em Portugal. Por altura de 1755, existiam em Lisboa estabelecimentos que vendiam ginjas mergulhadas em aguardente, bebida que mais tarde viria a ficar conhecida como "ginjinha".
O licor de ginja ou ginjinha começou por ser uma bebida da classe burguesa em virtude do seu elevado preço. Aos poucos foi aparecendo nas tabernas, tornando-se numa das mais populares bebidas portuguesas e na bebida típica de Lisboa. É costume servi-la ao balcão com ou sem uma fruta curtida no fundo do copo, popularmente dito “com elas” ou “sem elas”. Antes de servir, a garrafa deve ser fortemente agitada e deve beber-se à temperatura ambiente. 


Ginjinha

Ingredientes
1 Kg açúcar
1 Kg ginja
2,5 L aguardente 
1 canela em casca 

Confecção
Lave as ginjas, seque-as e retire os pés (mas não os caroços). Coloque as ginjas numa garrafa de licor com a boca um pouco larga, cubra com o açúcar, a canela em casca e no fim a aguardente. Tape a garrafa hermeticamente. Guarde a garrafa num lugar escuro e agite diariamente durante a primeira semana. Deixe descansar durante três meses até que os sabores estejam totalmente incorporados no álcool. Agora a ginjinha está pronta a ser bebida, mas é muito melhor após um ano. Sirva com algumas ginjas em cada copo. 

Culinária: Queijada e Travesseiro

Passeando pela linda vila portuguesa Sintra, na região de Lisboa, descobrimos e apreciamos doces típicos da região: a Queijada e o Travesseiro. Quem está de visita pelo local, tome um café e prove estas delícias em uma das muitas Cafeterias espalhadas pelas ruelas de Sintra. Aproveitem! Seguem as receitas destes doces.

Distrito: Lisboa
Concelho: Sintra
Freguesia: Sintra


Fotos: Samuel Broch    

Queijadas de Sintra

Ingredientes
Massa
200 gramas de farinha de trigo
1 ovo
75 gramas de manteiga
sal e água

Creme
2 colheres de (sopa) rasas de farinha de trigo
12 queijos frescos pequenos
500 gramas de açúcar
24 gemas

Confecção
Primeiro a massa:
Amasse a farinha com a manteiga, junte o ovo, uma pitada de sal e um pouco de água, vá amassando até obter massa segura e moldável; bata muito bem, faça uma bola e deixe repousar por 30 min. Com o rolo, estenda a massa de modo que fique com 2 mm de espessura e forre as fôrmas de queijadas, e acerte as bordas. Coloque as formas num tabuleiro e encha com o creme e leve a cozer em forno quente durante, aproximadamente, 30 min.
Agora o creme:
Batem-se muito bem os queijos frescos desfeitos, com as gemas e o açúcar, acrescentando a farinha para dar consistência. Encha as fôrmas já forradas com este creme.
                                                        
Travesseiros de Sintra

Ingredientes
500 gramas de massa folhada caseira
1 chávena (xícara) de chá de ovos moles com amêndoa

Confecção
Estenda a massa folhada até atingir a espessura de 4 mm, polvilhando ligeiramente com farinha sempre que necessário para não pegar nem ao rolo nem à mesa. Depois, corte com uma faca retângulos de massa com cerca de 12x12 cm. Coloque no centro 1 colher de sobremesa de Ovos Moles, espalhando um pouco no sentido da largura sem chegar às bordas. Enrole com cuidado e espalme-os ligeiramente de modo que o fecho da massa fique virado para um dos lados, nunca para baixo. Coloque os travesseiros numa fôrma separados ligeiramente uns dos outros e leve a cozer em forno bastante quente por cerca de 15 min. Quando estiverem cozidos, retire-os e polvilhe-os ainda quentes, um a um, com açúcar.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Turismo: Praça dos Restauradores

A Praça dos Restauradores situa-se em Lisboa e é caracterizada pelo alto obelisco (30 metros de altura) inaugurado em 28 de abril de 1886, que comemora a libertação do país do domínio espanhol em 1 de dezembro de 1640. As figuras de bronze do pedestal representam a Vitória e a Liberdade. Os nomes e datas nos lados do obelisco são referentes às batalhas da Guerra da Restauração (1640-1668). O projeto do monumento é da autoria de António Tomás da Fonseca (1822-1894).
A praça é cercada por prédios do século XIX e início do século XX, como o Palácio Foz, construído entre os séculos XVIII e XIX, o velho Éden Cinema de 1930 (agora um hotel) e o antigo Condes Cinema, construído em 1950. 
Seguindo pela Avenida Liberdade encontramos o Monumento erguido em memória aos mortos na I Guerra Mundial (1914-1918) e à glorificação dos combatentes vivos, inaugurado em 1931. Da autoria do escultor Maximiano Alves (1888-1954) e do arquiteto Guilherme Rebello de Andrade (1891-1969), o monumento apresenta a figura da Pátria (em pedra) a coroar o soldado (escultura de bronze), e ainda, duas grandes figuras em pedra representando homens vergados que se esforçam por manter erguida a Pátria. Esta é a representação da inscrição esculpida na pedra: “Ao serviço da Pátria, o esforço da grei”. 

Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa
Freguesia: Santa Justa
Localização: Início na Praça do Rossio e término na Avenida da Liberdade
Área: 17 300 m²
Homenageados: Restauradores da Independência (1640)





Mais Fotos em:
https://plus.google.com/u/0/photos/101667791952554756960/albums/5979909704086602769

Referências: http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_da_Restaura%C3%A7%C3%A3o
http://www.cm-lisboa.pt/equipamentos/equipamento/info/monumento-aos-mortos-da-grande-guerra

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Curiosidade: Placas com o nome da rua

     Os nomes das ruas e travessas da Freguesia de Mem Martins (e de muitas outras freguesias) são identificados pelos tradicionais azulejos. Nestes azulejos estão informações sobre o nome da pessoa que deu nome à rua e ainda o brasão do Concelho de Sintra. É um misto de informação e arte!

       E você sabe quem foi a pessoa que deu nome à sua rua ou o seu significado?

Distrito: Lisboa
Concelho: Sintra
Freguesia: Mem Martins




                                                                  Fotos: Samuel Broch

Curiosidade: Recolhimento de roupas usadas

    Andando aqui pelas ruas nos deparamos com esses contentores para recolhimento de roupas e calçados usados.
    Estes contentores fazem parte do "Projeto Amigo" das Cáritas Diocesana de Lisboa. No mês de novembro/2013, foram recolhidas cerca de 50 toneladas de roupas. O material é levado para um armazém central, onde é feita a seleção do vestuário que ainda pode ser aproveitado e a roupa que irá para reciclagem. A roupa recolhida que esteja em bom estado será entregue às lojas sociais "É dado" da Cáritas de Lisboa, em Carnide e na Ameixoeira.
       Nos contentores há impresso um site para mais informações www.caritas.pt/site/nacional, além deste indicamos mais este link www.patriarcado-lisboa.pt/site/index.php?id=2608, de onde tiramos as informações deste post.


                                  Fotos: Samuel Broch

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Turismo: Alameda Dom Afonso Henriques e a Fonte Monumental (Fonte Luminosa)

      A Alameda Dom Afonso Henriques é um arruamento e jardim em Lisboa. Sua construção foi iniciada em 1940 e concluída em 1943, porém só foi inaugurada em 28 de maio de 1948 em homenagem ao primeiro rei de Portugal, Dom Afonso Henriques (1109-1185). A Alameda tem uma área de, aproximadamente, 5 hectares compreendidos entre o edifício principal do Instituto Superior Técnico-IST e a Fonte Luminosa. Na parte mais plana possui um grande relvado e um parque infantil. Sobre a Fonte Luminosa existe um miradouro e um pequeno lago. No subsolo da Alameda cruzam-se as Linhas Vermelha e Verde do Metro de Lisboa e tem como nome da estação "Alameda".
      Fonte Monumental da Alameda de Dom Afonso Henriques em Lisboa (Fonte Luminosa) é uma das maiores obras monumentais do Estado Novo¹. Contém dois grandes painéis laterais com baixo-relevo, da autoria de Jorge Barradas (1894 - 1971) e várias esculturas de Diogo de Macedo (1889-1959) e Maximiano Alves (1888-1954). As quatro figuras femininas são as Tágides² e o homem montado no cavalo, obra de Diogo de Macedo, representa, possivelmente, o Tejo.

¹ Estado Novo é o nome do regime político autoritário, autocrata e corporativista de Estado que vigorou em Portugal durante 41 anos (1933-1974), também chamado salazarismo, em referência a António de Oliveira Salazar, o seu fundador e líder.
² As Tágides são as ninfas do rio Tejo, a quem Camões pede inspiração para compor a sua obra "Os Lusíadas".

Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa
Freguesia: Alto do Pina
Localização: Alameda Dom Afonso Henriques. Tem acesso pela Avenida Almirante Reis e pela Avenida Manuel da Maia
Área: 5 hectares
Equipamentos: Parque infantil, mesas de jogos e Fonte Monumental

      Como visitante posso afirmar que o lugar é lindo e deslumbrante! Charmoso em um dia chuvoso e belíssimo em um dia ensolarado.





Mais fotos em:

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Música: Ao som do Fado

Você sabe o que é o Fado?


     O fado é um gênero musical muito conhecido em Portugal. Normalmente apenas um fadista o canta ao som da guitarra clássica, mais conhecida neste ambiente como viola, e da guitarra portuguesa. Esta expressão que lhe dá nome provém do latim ‘fatum’, que pode ser traduzido como ‘destino’. O fado abaixo é de Amália da Piedade Rodrigues (1920 – 1999). Fadista, cantora e atriz portuguesa, considerada o exemplo máximo do fado, comumente aclamada como a voz de Portugal e uma das mais brilhantes cantoras do século XX.



Cheira a Lisboa - 1972